Rock in Rio e as estratégias de marketing de experiência.

O Rock in Rio é considerado um dos maiores festivais de música do planeta. O primeiro Rock in Rio foi realizado na cidade do Rio de Janeiro, em 1985, em uma área especialmente construída para receber o evento. A Cidade do Rock é um terreno de 250 mil metros quadrados que fica
próximo ao Riocentro, em Jacarepaguá, e na época, contava com o maior palco do mundo já construído até então: com 5 mil metros quadrados de área.

Já na sua primeira edição, o Rock in Rio contou com grandes marcas patrocinadoras como Coca-Cola, McDonald’s, O Globo, Nestlé e Brahma. Porém, a forma como esse patrocínio era aplicado é diferente se comparado com atualmente. Embora tivesse espaços de venda de produtos dos patrocinadores, não era propiciado o marketing de experiência como ocorre hoje em dia e que será explicado ao decorrer do trabalho.

O marketing de experiência vem sendo muito utilizado pelas empresas na atualidade. Isso acontece devido à mudança no comportamento do consumidor, pois os consumidores se tornaram mais exigentes e buscam experiências que geram sentimentos e identificação. A edição do Rock in Rio de 2019 totalizou 700 mil pessoas durante os sete dias de evento, mostrando ser um lugar interessante para as marcas criarem interações e experiências para os clientes.

A Coca-Cola, junto com a organização do Rock in Rio, por exemplo, fará uma imersão no metaverso dentro do jogo Fortnite, onde os gamers poderão cair em uma ilha chamada Rock in Verse e imergirão na experiência do festival no ambiente online. O maior streamer do Brasil, Casimiro, fará ativações neste ambiente digital, no Fortnite, e estará presente no evento fazendo uma live surpresa.

A Natura, por exemplo, contará com um time de criadores de conteúdo especialistas para falar sobre o tema macro, “Transborde Amazônia”. Já a Heineken tem como objetivo convidar o público a repensar a sua forma de consumir e sua relação com a cidade para construir um mundo mais verde. Para isso, uma das ações no festival vai ser a Microfloresta Urbana, que se resume em uma floresta de 900 metros quadrados composta por espécies nativas da Mata
Atlântica.

Cada vez mais as marcas estão entendendo que não basta contratar influenciadores sem estratégia por trás. Antigamente, os influenciadores faziam a cobertura de eventos de forma mais livre e sem explorar todo o potencial de conteúdo e engajamento que as grandes marcas têm.

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