Um número crescente de empresas começa a adotar estratégias de redes sociais dentro e fora do mundo corporativo. Colaboradores acessam tais sites, e as companhias encontram potenciais chances de fazer negócios nesses ambientes. Junto das oportunidades, vêm os riscos de abordar erroneamente o assunto, seja com clientes, seja com colaboradores.
Essas quatro dicas podem ajudá-lo a planejar a introdução das redes sociais em seu meio de trabalho, sem fazer com que você se pareça com o vilão.
1. Questão de cultura e de comunicação
As conversas francas que acontecem nas redes sociais dão um claro sinal de que ideias devem ser debatidas. Uma vez acostumados a tal tipo de diálogo, os colaboradores esperam o mesmo no local de trabalho – independentemente de hierarquias e títulos. Contudo, cabe à gestão da empresa decidir se vai abraçar tal modelo de relacionamento em assuntos internos – como o uso das redes sociais no ambiente de trabalho.
2. Pense no todo
Para a OpenText, a questão de atividades de rede social é uma questão de apreciar sempre o todo e não de escolha de ferramental apropriado (softwares). Ao avaliar o tema “mídias sociais”, cabe definir objetivos. Por que deixar os funcionários acessarem tais sites e o que se quer do usuário do outro lado da conexão são duas perguntas fundamentais. É melhor que começar o raciocínio com a colocação de “por que não fazer isso”. Lembre que o help desk não existe apenas para atender clientes. Ele deverá estar preparado para lidar com chamadas de funcionários pedindo informações sobre como proceder em sites de relacionamento.
3. Regras, sim.
Mesmo a terra sem lei das redes sociais pede que sejam estabelecidas regras. Devem ser definidos quais canais de relacionamento serão usados para cada tipo de questão. Nem todos os diálogos devem ser mantidos de forma aberta, há aqueles que são mais bem atendidos usando os tradicionais e-mails. Tal ensinamento vale ser repassado aos colaboradores internos em suas aventuranças por redes como o Facebook e Cia.
4. Dar tempo ao tempo
A própria empresa pode servir como imenso laboratório de comportamento humano em redes sociais. Que tal liberar o acesso aos colaboradores de vendas por dez dias e, em seguida, depois de verificar qual foi a influência das redes no andamento dos trabalhos em uma das seções mais preciosas da organização?
Nenhum desses quatro pontos foi compreendido de imediato por administradores, pela TI ou por profissionais de marketing. Foi dada muita cabeçada em redes sociais e elas continuam acontecendo. Não raramente tais acidentes digitais ocorrem por não haver um cronograma definido e o monitoramento da presença digital requerer tempo para análise – não são números frios e a esperada conversão não acontece da noite para o dia.