Guerrilha é um termo que se refere originalmente à estratégia em que os combatentes se movem com extrema rapidez, geralmente com poucos equipamentos, mas contam com ataques-surpresa aos inimigos. Nesses casos, o investimento em material bélico não é grande, mas guerrilheiros conhecem muito bem o terreno de combate e, muitas vezes, contam com a ajuda da população.
A expressão foi reaproveitada para dar nome ao tipo de ação de marketing que ocorre sem investimentos altos e, na maioria dos casos, em uma curta duração de tempo, mas suficiente para chamar a atenção de um grande número de pessoas.
Ações de marketing de guerrilha acontecem fora das mídias convencionais justamente com o objetivo de surpreender o público e gerar conteúdo espontâneo nas mídias sociais. Por esse motivo, precisam “sair do quadrado”, ser criativas, extremamente originais e impactantes.
As pessoas são bombardeadas diariamente por empresas com intenções de fazer suas marcas serem percebidas. De acordo com o Heibrunn, pode-se dizer que um indivíduo que circula por uma grande cidade está exposto a 1200 marcas por dia. Dois milhões de comerciais de TV serão vistos pela média da população até os 60 anos de idade, segundo a revista SuperInteressante. Isso equivale a 16 mil horas de exposição apenas desse tipo de mídia. Dá pra imaginar o esforço de cada empresa em tentar ser notada em meio a esse turbilhão de anúncios.
Esse contexto de supercompetição pela atenção do público-alvo motivou profissionais de marketing a criarem formas inusitadas e audaciosas de anúncios. A ideia é se fazer ser percebido e fugir do lugar comum. Assim surgiu o marketing de guerrilha, que exige cuidados para ser executado
O grande diferencial do marketing de guerrilha é que o ato que está acontecendo não pode parecer uma propaganda, mas sim tem o objetivo de intrigar, deixar as pessoas se perguntando o que está acontecendo e se é realmente real.
Um dos princípios básicos do marketing de guerrilha é abandonar as mídias comuns criando novas opções de comunicar, seguindo a idéia “não compre mídia, crie uma”. Esta grande alternativa foi muito importante depois da grande demanda de propaganda em jornais, revistas e televisão.
A grande busca por mídias alternativas e por agência de marketing é um sinal de que a propaganda tradicional não está mais conseguindo obter os resultados esperados. O que todos sabemos é que os consumidores não conseguem mais captar as mensagens, pois o número de informações diárias é muito grande. Por todos esses fatores a propaganda vem se reinventado, e os profissionais de marketing também. As empresas buscam resultados, e quando a veiculação em mídias de massa não gera mais este efeito, está na hora de mudar.
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