Você já ouviu falar em Branding? Sabe qual é a sua função para a Marca? Veja aqui alguns mitos e verdades sobre o assunto e tire suas principais dúvidas acerca do segmento.
Objetivo: O Branding deve alinhar toda a empresa à estratégia de Marca e tem como objetivo criar uma proposta de valor – definição da essência da Marca e de seus atributos
Verdades:
O papel do Branding é estratégico
O Branding deve alinhar toda a empresa à estratégia de Marca e tem como objetivo criar uma proposta de valor – definição da essência da Marca e de seus atributos. Também é responsável por alinhar a cultura corporativa com os objetivos de construção do negócio no longo prazo, buscando maior diferenciação e relevância para seus públicos de relacionamento.
Com a definição do papel da Marca, criamos a estratégia de negócios que define qual oferta de produtos e serviços deve concretizar e expressar a proposta de valor da Marca. Por último, porém não menos importante, temos a estratégia de comunicação, que informa a todos os públicos o diferencial competitivo e o posicionamento da Marca, sendo consistente em todos os pontos de contato, como, por exemplo, em campanhas na mídia, nas redes sociais, nas promoções, etc.
Uma Marca forte protege os negócios
A Marca agrega valor à oferta de produtos e serviços da empresa, elevando seu valor financeiro. Uma Marca com boa reputação tem muito mais chances de criar fidelidade com seus consumidores, de lançar novos produtos, de entrar em diferentes mercados e, claro, de contratar e reter talentos. Em tempos de crise, Marcas fortes recebem dos consumidores uma segunda chance, diferentemente de Marcas desconhecidas, rapidamente descartadas.
O passado da Marca pode ajudar na criação de um novo Branding
Nunca negue suas origens. O passado é o ponto de partida para o futuro. Se a Marca tem uma história, compartilhe as informações com a agência de Branding. As Marcas de sucesso têm histórias para contar e as pessoas gostam de compartilhar. Se sua Marca tem anos de vida, com certeza ela também tem boas histórias. Descubra o quê desse tempo pode ser contado e resignificado para perpetuar e construir um futuro mais forte.
Branding é um verbo no presente contínuo
É uma ação que não para, não faz break, não descansa, não fica em stand by e não pausa.
Mitos:
Branding não tem nenhuma ligação com o design
O Branding constrói todo o campo associativo da Marca, mas é o design que traduz seus atributos e seu posicionamento de forma mais eficaz. As pessoas percebem mais diretamente o sentido visual por meio da imagem, da cor e da forma e esse território é um grande aliado do Branding.
Branding é só cuidar da imagem
O Branding tem que ir além da imagem. Marca bem forte tem o papel de construir um relacionamento diferenciado com todos os seus públicos de interesse, não só com o consumidor. Isso faz parte de uma boa estratégia de Marca.
Branding é só para grandes empresas
Empresas de pequeno e médio porte também devem se preocupar em se diferenciar, criando valor e conquistando seus consumidores. Pelo fato de as pequenas e médias empresas terem menos recursos, investir em um trabalho de Branding garante alinhamento e assertividade em todos os esforços do negócio e da comunicação. Isso é representado pelo que realmente pode diferenciar seu negócio: sua Marca.
O consumidor tem um único papel: comprar
Seu consumidor pode ser acionista da sua empresa, trabalhar nela ou viver na comunidade que ela impacta. As grandes mudanças dos últimos 30 anos criaram consumidores multipapéis: acesso ao mercado de capitais, desenvolvimento das redes sociais, compra online e total informação sobre o produto, desde seu preço até seu processo produtivo. Portanto, trate seu consumidor como uma pessoa que pode cobrar de você uma postura perante o mundo.
Erros mais comuns cometidos por empresas brasileiras em Branding
A. Mudar constantemente de fornecedor de serviços de comunicação.
Em nome de negociações que achatam o valor dos serviços prestados por essas empresas, elas têm sido substituídas com muito maior frequência do que o desejável. As grandes marcas sempre tiveram relações estáveis e duradouras com suas agências de comunicação. Relacionamentos fragmentados com vários fornecedores de comunicação levam a resultados inconsistentes.
B. “Vaidade corporativa”.
Um sentimento de soberba que impede a empresa de olhar para suas marcas com o ponto de vista do cliente, do consumidor. É a suposição de que a visão dos principais executivos é plena e capaz de compreender o que acontece no mercado. Louis Gestner, ex-IBM, sempre dizia que a mesa de nosso escritório é um lugar muito arriscado de onde se observar o mundo e o mercado. Falta de humildade ou vaidade corporativa alimentam o anti-branding.
C. Erro do “tapume”.
É imaginar que a marca é um tapume que revela a empresa apenas do lado de fora e esconde quem ela é da porta da rua para dentro. O público interno das organizações é constituído de apóstolos da marca. Se eles, antes de qualquer outro stakeholder, não forem convertidos e compreendam os princípios e os valores que pautam a vida da marca, dificilmente a empresa fará bem isso da porta da rua para fora.