Após acompanhar o comportamento dos consumidores brasileiros nas redes sociais, percebeu-se que apesar de o expectador estar menos paciente para as campanhas publicitárias na TV, a inclusão de um hashtag nos comerciais pode gerar grandes resultados nas redes sociais, ampliando as oportunidades no marketing digital.
A pesquisa realizada pelo E.life também apontou algo interessante sobre o comportamento: o brasileiro navega na internet enquanto assiste TV. Por esta razão, as marcas devem pensar em estratégias de mídia em marketing digital que correlacionem o que é exibido nos canais de massa com o mundo online. Entre os internautas entrevistados pela E.life, 50,6% assistem TV enquanto usam a internet, 37,6% ouvem rádio e 21% leem jornais e revistas.
As redes sociais estão presentes e acessíveis para o consumidor não apenas na hora da compra, mas para se relacionar com a marca e, inclusive, fazer reclamações. Através das redes, a resposta e soluções para seus problemas chegam muito mais rápido. A E.life estima que entre 1 a 3% dos atendimentos ao cliente sejam realizados por plataformas sociais. Para 2013, este volume deve chegar a 5%. As empresas precisam estar preparadas para um aumento constante desta demanda nos próximos anos.
1 – PMEs vão investir cada vez mais nas redes sociais: pequenas e médias empresas se interessam cada vez mais pelas redes sociais.
2 – Métricas dão lugar aos KPIs: ao invés de acompanhar métricas, as empresas criarão indicadores de desempenho para avaliar o resultado de suas estratégias online. O KPI está veiculado ao negócio em si, enquanto a métrica é um dado geral verificado no canal.
3 – Big Data: as empresas precisarão de ferramentas mais complexas para lidar com o enorme volume de informação disponibilizado pelos seus consumidores na web.
4 – Second Screen and Social Curation: estratégias que consigam ligar as campanhas da TV com as redes sociais tendem a aumentar o engajamento do público.
5 – Ascenção do mobile: o acesso a plataformas sociais, comércio eletrônico e conteúdo das marcas será cada vez mais feito por dispositivos mobile, como smartphones e tablets.
6 – Social CRM: as empresas serão mais demandadas a prestar atendimento pelas redes sociais.
7 – SaaS (software as a service): a computação em nuvem permitirá que mais soluções em software sejam oferecidas como um serviço, onde o pagamento será pelo tempo de uso e não mais pela aquisição do produto.
8 – Varejo social e conectado: o ponto de venda precisa estar conectado, permitindo um compartilhamento de tudo o que acontece no ambiente físico diretamente com as redes sociais.
9 – Realidade aumentada: as ferramentas de realidade aumentada estão mais acessíveis e o varejo deve aproveitar estes recursos para oferecer conteúdo diferenciado ao shopper, aumentando o tempo de visitação na loja e o engajamento do consumidor.