Entre meados do século XIX e a Primeira Guerra Mundial, a relação comercial entre os países cresceu ainda mais, e se intensificou depois da Segunda Grande Guerra. Para se ter uma ideia, o total de dinheiro arrecadado com o comércio no mundo passou de U$ 61 bilhões, em 1950, para U$ 5,61 trilhões, em 1999, de acordo com a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).
Conforme dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o comércio vem crescendo mais que a produção mundial (PIB). Este crescimento acelerado do comércio tem uma explicação. Ele se deve à diminuição das barreiras alfandegárias e ao desenvolvimento das telecomunicações e dos transportes.
O maior acesso da população às novas tecnologias de comunicação, devido ao seu barateamento, permite a pesquisa de mercado e a realização de novos polos de compra e venda. Já no caso da melhoria dos meios de transporte, a construção e o aperfeiçoamento de rodovias, ferrovias, portos marítimos e aeroportos, naturalmente, facilitam o deslocamento de produtos.
O Dia do Comerciante foi instituído pelo presidente do Senado Federal, João Café Filho, em 26 de outubro de 1953. Uma homenagem ao comércio, comemorada no dia em que nasceu o Visconde de Cayru – José da Silva Lisboa.
Figura histórica e político baiano, Visconde de Cayru exerceu grande influência junto ao príncipe regente português D. João VI para que fossem abertos os portos brasileiros para o comércio com as nações amigas, em 1808.
Dos mascates aos pequenos e médios comerciantes, e destes aos grandes conglomerados econômicos, a história do comércio foi marcada pela criatividade humana, pelo fascínio do consumismo e pelas tentativas em atendê-lo.
Desta maneira, milhares de pessoas, físicas ou jurídicas, veem-se envolvidas, diariamente, direta ou indiretamente, em transações mercantis.