Créditos: Reprodução Vivo S.A
O início da Copa do Mundo 2014, além de mudar a rotina de milhares de brasileiros ainda é responsável pela ‘invasão’ de diversas campanhas publicitárias estreladas por jogadores de futebol.
Neymar é o campeão do faturamento com publicidade, com 16 contratos de patrocínio, em que “vende” desde cueca até carros e televisores. Contudo, a onda da Copa parece estar ajudando a alavancar a imagem de vários outros atletas da Seleção Brasileira e até a do técnico Luiz Felipe Scolari, garoto-propaganda de uma série de produtos até aqui. Até mesmo o coordenador técnico da Seleção Brasileira, Flávio Murtosa, apesar de não estar sempre na mira dos holofotes, conseguiu pegar carona na febre de comerciais com futebolistas.
O Brasil, a publicidade com boleiros foi se tornando cada vez mais comum na década de 70 com Pelé, que chegou a fazer comerciais de vitaminas e imobiliárias, entre outras coisas. Nos anos 80, o goleiro Emerson Leão virou garoto-propaganda das cuecas Dog. Depois disso, porém, com a debandada dos atletas brasileiros para o exterior, a coisa começou a rarear e a publicidade enfraqueceu, tomando novo fôlego com Ronaldo “Fenômeno” em finais dos anos 90 e início dos 2000.
Alguns anos se passaram e, depois de um período de baixa, Neymar reaqueceu os negócios na publicidade e as campanhas com jogadores de futebol viralizaram. A Copa, o carisma de alguns esportistas, a imagem positiva de outros e o fato de o torcedor/consumidor brasileiro ter passado por um período longo, de escassez de grandes ídolos, explicam a “explosão” atual. E o mais curioso é que, atualmente, não é preciso nem o jogador ter ligação com clubes brasileiros, caso do zagueiro Davi Luiz, com carreira feita quase totalmente na Europa, ele é além de simpático, articulado e tem fama de bom moço; suas madeixas cacheadas também chamam a atenção e têm cativado principalmente o público infantil, fato que não ocorria com outro atleta brasileiro desde o boom Neymar em 2011.
Mas apesar de estarem enchendo os cofrinhos dos jogadores, a enxurrada de propaganda veiculada em vários tipos de mídia traz problemas, pois a superexposição pode vir a ser negativa para a marca e para o atleta que muitas vezes acabam tendo sua imagem desgastada frente ao público. Além disso, no caso do Mundial, se a seleção ou o atleta não forem bem no campeonato, os efeitos negativos poderão recair sobre o patrocinador.
Confira na tabela abaixo quem está faturando mais com publicidade em nossa Seleção: