No período de um mês que antecedeu o Dia Internacional da Mulher, três campanhas publicitárias receberam duras críticas nas redes sociais justamente por retratar o sexo feminino de forma controvertida. Em todos os casos, os protestos na web obrigaram os anunciantes a alterar as propagandas ou retirá-las do ar. Veja a repercussão de cada campanha.
Anunciante: Ministério da Justiça
A peça polêmica: "Bebeu demais e esqueceu o que fez? Seus amigos vão te lembrar por muito tempo", dizia o texto, enquanto a imagem mostrava duas jovens segurando um celular e rindo de uma terceira.
Por que foi criticada: por estimular o bullying e culpar quem sofre — em vez de quem pratica — um abuso sexual.
Como terminou: o ministério retirou a propaganda do ar e pediu desculpas publicamente.
Anunciante: Skol
A peça polêmica: "Esqueci o não em casa" e "Topo antes de saber a pergunta" eram mensagens de cartazes da campanha de Carnaval.
Por que foi criticada: por incentivar a perda de controle e o desrespeito aos limites impostos pelas mulheres.
Como terminou: depois de uma mobilização iniciada nas redes sociais pela publicitária Pri Ferrari e pela jornalista Mila Alves (foto), a Ambev se retratou e trocou os cartazes por textos como "Quando um não quer, o outro vai dançar".
Anunciante: Always
A peça polêmica: vídeo caseiro de Sabrina Sato sem roupa (imagem acima) era, na verdade, campanha contra vazamentos.
Por que foi criticada: por comparar o "vazamento" de imagens íntimas, um crime, ao da menstruação, um incidente natural; por defender a intimidade da mulher, mas ostentar fotos de Sabrina nua; e por orientar mulheres a não enviarem vídeos, o que seria uma forma de culpar a vítima, e não o criminoso.
Como terminou: a orientação controversa e uma foto de Sabrina nua foram removidas da campanha.
A WK3 Agência de Marketing e Publicidade também está de olho na repercussão das campanhas publicitárias para te deixar sempre atualizado!
Fonte: ZH PRoa