Eleições 2014: o desafio do marketing político nas redes sociais

A ideia da utilização de ações de marketing político nas mídias sociais esteve presente nos projetos de vários candidatos este ano, mas a pergunta é: será que candidatos e equipes de campanha estiveram preparados para enfrentar o desafio das mídias sociais? Se levarmos em consideração o que vimos para esta eleição, podemos dizer que ainda não.
Os candidatos entenderam que a internet e as redes sociais teriam papel decisivo nas campanhas, no entanto, a maioria deles apenas adaptou ao formato digital peças criadas para o marketing político convencional, o que certamente não é o caminho, já que é importante respeitar a linguagem de cada meio.
Marketing Político x Marketing Eleitoral
É importante estabelecer as diferenças entre marketing político e marketing eleitoral. O primeiro é exercitado de forma contínua e se constrói através de comportamentos e atitudes do indivíduo com o objetivo de cristalizar no seu público-alvo uma imagem que será explorada não apenas nas disputas eleitorais, mas também na conquista do apoio necessário ao cumprimento dos objetivos sociais e políticos; o marketing eleitoral, por sua vez, é circunstancial, pontual, imediatista e oportunista. Acontece apenas naqueles meses ou semanas que antecedem as eleições. Trata-se do esforço publicitário no sentido de tornar o candidato atraente naquele momento específico.
Portanto, seria imprescindível que os candidatos trabalhassem suas campanhas muito antes da corrida eleitoral. É um trabalho de longo prazo, de forma alguma, instantâneo.
O marketing político nas redes sociais deve se apoiar em dois pilares principais:
Interação: A troca de informações e opiniões entre candidato e eleitores. A construção colaborativa de uma proposta de governo através da participação dos eleitores.
Engajamento: O objetivo dos candidatos deveria ser o de criar uma ‘militância digital’, capaz de ‘viralizar’ voluntariamente o conteúdo das campanhas e assim ampliar o alcance das propostas.
O marketing político nas redes sociais funciona como um verdadeiro termômetro da campanha, fornecendo o melhor feedback que o candidato poderia conseguir. Resta, contudo, aprimorá-lo com ações criativas e mais bem estruturadas já que não basta ao candidato só ter presença digital, é preciso desenvolver um projeto interativo e que promova o engajamento do eleitorado.
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