Neste último domingo (2 de fevereiro), o Seattle Seahawks sagrou-se o novo campeão do Super Bowl, a equipe criada por Paul Allen, cofundador da Microsoft junto com Bill Gattes, atropelou o Denver Broncos na final do torneio por 43 a 8 e conquistou o seu primeiro título do campeonato da NFL (National Footbal League). Embora no Brasil o futebol americano ainda não tenha tanta atenção, nos Estados Unidos o Super Bowl é considerado o evento esportivo mais importante do ano e também o que movimenta mais dinheiro.
No dia do Super Bowl é decretado feriado nacional nos EUA, fato bom para os anunciantes, que conquistam uma visibilidade sem precedentes. Não por acaso o fundador da Apple, Steve Jobs, escolheu um intervalo da edição de 1984 do evento para lançar o seu Macintosh.
O espetáculo de três horas – e apenas uma de jogo – é assistido por cerca de 110 milhões de espectadores ao redor do mundo e tem o minuto de publicidade mais caro da história: um comercial de 30 segundos custa cerca de US$ 4 milhões ao anunciante.
Ter uma publicidade durante o Super Bowl não se trata apenas de anunciar um produto ou um serviço. Depois de comprarem o espaço publicitário mais caro no planeta, as empresas querem mostrar aos clientes que vão estar naquele que é um dos maiores eventos da cultura pop.
“Os spots do Super Bowl são caros. Se os publicitários estão à espera de conseguir lucros só com um evento episódico, não vão conseguí-lo”, afirma a chefe do departamento de marketing da PepsiCo, Ann Mukherjee. “O investimento tem de ser feito durante um período de tempo mais longo para poder justificar esse tipo de gastos.”
Pensando nisso, a Audi, gigante do automobilismo, iniciou os trabalhos para o evento com um mês de antecedência promovendo sua campanha na TV e nas redes sociais. No spot de apresentação a marca pedia ao público que escolhesse pela internet, dentre as opções apresentadas, o final do comercial que seria veiculado na noite do evento.
É no intervalo do Super Bowl que acontece o grande show da publicidade norte-americana, sendo os intervalos tão esperados pelo público quanto o próprio jogo, por isso marcas internacionais pagam caro e investem em comerciais de qualidade para aproveitar da melhor forma possível o grande volume de espectadores.
Fonte: Portal IG