O Marco Civil da Internet, aprovado no último dia 25 de março, quase que por unanimidade, pela Câmara dos Deputados irá mudar a vida de muita gente. A proposta equivale a uma Constituição, com os direitos e deveres dos internautas e das empresas ligadas à web. A proposta seguirá para o Senado e ainda pode sofrer alterações, mas com a versão mais recente do texto é possível ter uma ideia de como esse projeto irá afetar a relação dos brasileiros com a internet.
O Marco Civil da Internet chamou a atenção justamente por seu processo de construção. O projeto de lei chegou ao Congresso Nacional em 2011 de maneira inédita tendo sido apresentado pelo Executivo após uma extensa consulta à sociedade civil por meio da própria internet.
Pelo projeto de lei, quais são os direitos dos usuários?
E quais são os deveres dos provedores?
Quem responde pelo conteúdo publicado na internet?
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) através de sua porta-voz, a advogada Veridiana Alimonti, classificou a votação do projeto como um marco histórico para a garantia dos direitos dos internautas brasileiros, mas alerta que o momento atual é de cautela. “Há bastante pela frente: a tramitação no Senado, a aprovação das regulamentações previstas no projeto de lei e a efetivação dos direitos nele assegurados. Apesar desse longo caminho que ainda deve ser percorrido, o momento é de comemoração pelos passos fundamentais que já foram dados até aqui”.